10 filmes com anti-heróis de histórias em quadrinhos para ver depois de 'Thunderbolts*'

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Fernanda Caseiro  Talarico

Fernanda Caseiro Talarico

Editor JustWatch

Os personagens de Thunderbolts*, da Marvel, provam que, às vezes, os melhores heróis são aqueles que já pisaram no território dos vilões — ou ainda pisam. Com uma equipe repleta de personagens ambíguos, traços imorais e motivações duvidosas, o filme promete uma aventura onde a linha entre certo e errado é tão tênue quanto a lealdade de seus integrantes. Mas se você é fã desse tipo de protagonista que desafia as regras e conquista o público com seu charme perigoso, a diversão não precisa parar por aí!

O universo dos quadrinhos está repleto de anti-heróis que migraram para as telas do cinema com histórias tão fascinantes quanto explosivas. Desde assassinos impiedosos até vigilantes que jogam sujo, esses personagens provam que a virtude nem sempre veste capa — às vezes, carrega um arsenal de armas, uma pitada de caos e humor.

Prepare a pipoca e mergulhe nesta seleção de 10 filmes onde os protagonistas são tão complexos quanto irresistíveis: vilões? Quase. Heróis? Só quando convém. Puro entretenimento? Absolutamente!

V de Vingança (2006)

V de Vingança, baseado na graphic novel de Alan Moore, é a essência do anti-herói feito cinema. V — um anarquista enigmático de máscara de Guy Fawkes — não busca salvar o mundo, mas destruir um regime opressor, mesmo que isso exija violência e manipulação. Sua moralidade é ambígua: ele é ao mesmo tempo, um tirano contra tiranos e um poeta da destruição.

São diversos os motivos do porquê este é um dos melhores filmes de anti-heróis de todos. Suas camadas éticas, afinal, V desafia o público a torcer por métodos cruéis em nome da liberdade. Se tornou um símbolo atemporal, pois sua máscara virou ícone global de resistência, mostrando o poder de uma ideia. Com espetáculo e profundidade, a narrativa mistura ação estilizada com debates sobre fascismo e justiça.

Nem herói, nem vilão, V é a personificação da pergunta: "Até onde iríamos contra a tirania?" — E é isso que o torna inesquecível.

Watchmen (2009)

Novamente, uma adaptação de Alan Moore. Dessa vez, da revolucionária graphic novel homônima, Watchmen (2009), dirigido por Zack Snyder, desmonta peça por peça o mito do super-herói tradicional, apresentando personagens tão falhos e contraditórios quanto os próprios humanos que juraram proteger. 

Ambientado em um universo alternativo mergulhado nos temores da Guerra Fria, o filme nos apresenta vigilantes mascarados que são tudo menos nobres: Rorschach, com seu fanatismo justiceiro, age como um juiz implacável das ruas; Ozymandias, um gênio que manipula a moralidade como quem joga xadrez; e O Comediante, talvez o mais cruel deles, um espelho distorcido que reflete o pior da natureza humana com seu cinismo brutal.

O que torna Watchmen tão essencial para os fãs de anti-heróis é justamente sua recusa em oferecer respostas simples. Aqui, a justiça não é um ideal puro, mas um conceito despedaçado. Ninguém é verdadeiramente "bom". Até o Dr. Manhattan, ser onipotente e aparentemente acima da humanidade, age com uma frieza quase alienígena, deixando o espectador a questionar: o que vale uma vida, ou um milhão delas, quando vistas da perspectiva de um deus?

Deadpool (2016)

Quebrando a quarta parede e todas as regras do politicamente correto, Deadpool reinventou o conceito de anti-herói com um humor ácido e violência. Wade Wilson não é um salvador nobre; é um mercenário sarcástico movido a vingança pessoal, que transforma seu trauma em piadas obscenas e tiros precisos. 

Sua falta de pretensão é sua maior virtude. O filme abraça a violência gráfica e o humor ácido dos quadrinhos, mas revela um coração inesperado: por trás das piadas sobre genitália regenerada, há um romance genuíno e uma crítica à indústria que fabrica "heróis" torturados. Ryan Reynolds encapsula perfeitamente o espírito do personagem – um palhaço sangrento que, no fundo, sabe que é parte de uma piada maior. 

O Esquadrão Suicida (2021) 

James Gunn transformou o esquadrão de vilões da DC em uma explosão de humor sangrento e coração inesperado em O Esquadrão Suicida. Diferente dos heróis tradicionais, essa equipe é um desfile de fracassados: a psicótica Arlequina, o King Shark (um tubarão antropomórfico que adora mastigar amigos), e o patético Polka-Dot Man, cujo poder vem de traumas de infância. A premissa já é um ataque ao moralismo: criminosos enviados em missões suicidas por um governo que é tão corrupto quanto eles.

O filme brilha justamente por abraçar a natureza falha de seus personagens. Enquanto os heróis em Vingadores salvam o mundo com discursos épicos, aqui os "heróis" tropeçam, traem mutuamente, e — quando muito — tentam não morrer. 

Guardiões da Galáxia (2014)

Guardiões da Galáxia é um excelente filme de anti-heróis porque subverte a expectativa tradicional de protagonistas nobres e altruístas, apresentando um grupo de personagens falhos, egoístas e moralmente ambíguos que, mesmo assim, conquistam a empatia do público. 

Peter Quill, Gamora, Drax, Rocket e Groot são, cada um à sua maneira, marginais – um ladrão, uma assassina, um vingador obsessivo, um experimento genético raivoso e um alienígena limitado em fala. O filme não romantiza seus defeitos; pelo contrário, usa o humor e a dinâmica do grupo para mostrar como suas fraquezas os tornam humanos (mesmo quando não são). 

A narrativa os força a cooperar não por um ideal heróico, mas por interesses próprios, e é só por meio das falhas e conflitos que eles acabam fazendo algo maior. A beleza do filme está em como esses "perdedores" se tornam heróis sem deixar de ser quem são – imperfeitos, sarcásticos e, no fundo, profundamente vulneráveis. Essa combinação de irreverência e redenção sem sentimentalismo barato é o que faz deles anti-heróis tão cativantes.

Logan (2017) 

Logan é um dos melhores filmes de anti-herói porque despe o conceito de heroísmo até seu núcleo mais cru e humano, apresentando um Wolverine envelhecido, ferido e desiludido, longe do idealizado guerreiro imortal dos X-Men. Aqui, ele é um homem quebrado, consumido pela dor física e emocional, sobrevivendo como motorista de limusine e cuidando de um Charles Xavier frágil e doente. 

O filme não glamouriza sua violência: ela é brutal, caótica e carregada de culpa. Logan age por instinto, não por nobreza, e sua jornada é menos sobre salvar o mundo e mais sobre encontrar um último fragmento de redenção em meio ao seu sofrimento. 

A relação com a jovem Laura (X-23) força-o a confrontar seu passado e sua própria natureza, mas sem discursos grandiosos ou transformações mágicas. O filme aceita sua escuridão, permitindo que, mesmo em seus atos mais egoístas ou autodestrutivos, ele permaneça profundamente humano. É essa combinação de vulnerabilidade e violência, sem concessões ao heroísmo tradicional, que faz de Logan uma obra-prima do gênero anti-herói.

Venom: A Última Dança (2024)

Venom: A Última Dança funciona como um bom filme de anti-herói porque abraça completamente a dualidade caótica e amoral de Eddie Brock e Venom, sem tentar forçá-los a serem heróis convencionais.

Diferente de outras histórias de super-heróis, onde o protagonista luta pelo bem maior, aqui o foco está no relacionamento disfuncional e quase cômico entre um jornalista falido e um simbionte alienígena que adora devorar pessoas – mas com certos "limites éticos" questionáveis. 

O filme não se leva muito a sério, misturando violência absurda com humor ácido, destacando a natureza contraditória do personagem: ele é um monstro que tenta (mal) se adaptar à humanidade, mas nunca perde totalmente sua essência predatória. 

A dinâmica entre Eddie e Venom oscila entre parceria e parasitismo, criando um equilíbrio entre ameaça e comicidade que define o espírito do anti-herói. Além disso, o filme explora a ideia de que redenção não é obrigatória – Venom não precisa se tornar um salvador, somente encontrar seu próprio lugar num mundo que o rejeita. 

Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008) 

Batman: O Cavaleiro das Trevas redefine o próprio conceito do Batman, mostrando-o não como um herói triunfante, mas como uma figura sombria e sacrificial que opera nos limites da moralidade. 

Christopher Nolan mergulha no conflito interno de Bruce Wayne, que, mesmo lutando pelo bem, precisa recorrer a métodos questionáveis, como espionagem, violência extrema e manipulação, para combater um mal que não joga pelas mesmas regras. 

O filme explora o custo pessoal de ser um "herói", especialmente quando o Cavaleiro das Trevas é constantemente comparado ao justiceiro idealizado que o público de Gotham acredita ser Harvey Dent. A presença do Coringa amplifica essa ambiguidade, forçando Batman a confrontar sua própria escuridão e a perceber que, às vezes, vencer exige não somente derrotar o vilão, mas abraçar a própria vilania para manter a esperança viva. A célebre decisão final de assumir a culpa pelos crimes de Dent consolida Batman como um verdadeiro anti-herói: um homem disposto a sacrificar sua reputação e integridade pelo bem maior, mesmo que isso o transforma no vilão da história. É essa complexidade ética, somada à atuação visceral de Christian Bale e à narrativa sombria, que faz do filme um bom exemplo do gênero.

Constantine (2005)

Constantine apresenta John Constantine como um protagonista profundamente falho, cínico e movido por interesses egoístas, mesmo quando luta contra forças sobrenaturais. 

Diferente de heróis tradicionais, ele não age por altruísmo puro, mas por uma mistura de culpa, desespero e um desejo calculista de barganhar seu lugar no céu. Sua personalidade sarcástica e seu desdém pelas regras – sejam humanas ou divinas – reforçam sua natureza marginal, enquanto seu vício e autodestruição mostram um homem que já perdeu quase tudo e luta mais por redenção do que por justiça. 

O filme não romantiza seu sacrifício; pelo contrário, destaca sua relutância em ser um "herói", tornando sua jornada mais sombria e humanamente complexa. A ambiguidade moral do personagem, preso entre o céu e o inferno sem pertencer a nenhum dos dois, é o que faz de Constantine tão cativante: um homem que, mesmo salvando o mundo, nunca deixa de ser um pecador pragmático e cansado da guerra entre o bem e o mal.

Sin City: Cidade do Pecado (2005) 

Sin City: Cidade do Pecado é um filme icônico de anti-heróis porque mergulha em um universo moralmente corrupto onde os protagonistas não são nobres salvadores, mas homens marcados por violência, vingança e contradições. 

Marv, Hartigan e Dwight não combatem o crime por justiça, mas por obsessão, culpa ou um código pessoal distorcido, e muitas vezes tão brutais quanto os vilões que enfrentam. O visual em preto e branco com contrastes sangrentos reflete a dualidade desses personagens: não há pureza em Sin City, somente tons de degradação e redenção manchada. O filme não julga seus protagonistas; ele os coloca em situações extremas onde a única "heroicidade" possível nasce de sua capacidade de ser pior do que a escuridão que os cerca. 

A narrativa hiper estilizada e os diálogos carregados de noir reforçam que, nesta cidade, até os "bons" são falhos, cínicos e, frequentemente, condenados. É essa recusa em suavizar seus personagens – mantendo-os cruéis, patéticos e tragicamente humanos – que faz do filme uma celebração perfeita do anti-herói.

Onde assistir a filmes de anti-heróis como Thunderbolts*?

Abaixo, saiba onde assistir a filmes de anti-heróis baseados em histórias em quadrinhos após assistir a Thunderbolts*. Os títulos estão disponíveis online, em streaming em diversas plataformas como Netflix, Prime Video, Disney + e mais.

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  1. V de Vingança

    V de Vingança

    2006

    # 1

    Na Inglaterra do futuro impera um regime totalitário e ditatorial. Evey Hammond é apenas mais uma cidadã oprimida até ser ajudada por V, um misterioso mascarado que decide opor-se ao governo e lutar contra a ditadura, anunciando que, dentro de um ano, irá derrubar o regime com a ajuda do povo. Enquanto Evey tenta saber mais sobre o passado de V, ela começa a tomar parte no plano dele para devolver a liberdade e a justiça ao país.

  2. Watchmen: Os Guardiões

    # 2

    Numa América alternativa de 1985, super-heróis mascarados são parte da estrutura comum da sociedade, e o Relógio do Juízo Final - que marca a tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética - é permanentemente acertado em cinco minutos para a meia-noite. Quando um dos seus antigos colegas é assassinado, o vigilante mascarado Rorschach decide investigar um plano para matar e desacreditar todos os super-heróis do passado e do presente. À medida que ele se restabelece ligações com sua antiga legião de combate ao crime - um grupo desorganizado de super-heróis reformados, dos quais apenas um possui verdadeiros poderes - Rorschach vislumbra uma ampla e perturbadora conspiração que está ligada aos seus passados e a catastróficas consequências para o futuro. A missão deles é vigiar a humanidade, mas quem vigia os vigilantes?

  3. Deadpool

    Deadpool

    2016

    # 3

    Depois de ter sido sujeito a uma experiência clandestina que o deixa com o poder de cicatrização acelerada, Wade Wilson adopta o alter ego Deadpool. Armado com as suas novas habilidades, além dum negro e retorcido sentido de humor, Deadpool persegue o homem que quase destruiu a sua vida.

  4. O Esquadrão Suicida

    # 4

    Bem-vindos ao Inferno — também conhecido como Belle Reve, a prisão com a mais elevada taxa de mortalidade dos EUA. Local onde os piores supervilões são encarcerados e de onde tudo farão para sair – inclusive juntarem-se à supersecreta, super duvidosa Task Force X. Tarefa fazer ou morrer do dia? Juntar um coletivo de vigaristas, incluindo Bloodsport, Peacemaker, Capitão Boomerang, Ratcatcher 2, Savant, King Shark, Blackguard, Javelin e a psicopata favorita de todos, Harley Quinn. Depois armá-los até aos dentes e atirar com eles (literalmente) para uma ilha à lá Corto Maltese, remota e recheada de inimigos.

  5. Guardiões da Galáxia

    # 5

    Esta aventura da Marvel, mostra o aventureiro espacial Peter Quill alvo de um caçador de recompensas depois de roubar uma esfera cobiçada por um vilão traiçoeiro, mas quando Quill descobre os seus poderes, tem de encontrar uma forma de reunir o quarteto de rivais inadaptados para salvarem o universo.

  6. Logan

    Logan

    2017

    # 6

    No futuro, um exausto Logan, escondido na fronteira Mexicana, cuida do adoentado Professor X. Mas as tentativas de Logan para se esconder do mundo e do seu próprio legado, acabam quando uma jovem mutante chega, sendo perseguida por forças obscuras.

  7. Venom: A Última Dança

    # 7

    Eddie e Venom estão em fuga. Perseguidos pelos seus dois mundos e com o cerco a apertar, a dupla é forçada a tomar uma decisão devastadora que resultará na última dança de ambos.

  8. O Cavaleiro das Trevas

    # 8

    Com o Tenente Jim Gordon e o Procurador-geral Harvey Dent, Batman decide destruir o crime organizado. Mas surge um criminoso em ascensão, Joker, que leva Gotham à anarquia e força o Dark Knight a ficar perto de passar de herói a vigilante.

  9. Constantine

    Constantine

    2005

    # 9

    John Constantine foi, literalmente, ao inferno e voltou. Nascido com um dom indesejado, a capacidade de reconhecer claramente os anjos e demónios que andam pela terra disfarçados de humanos, Constantine é levado ao suicídio para tentar escapar ao tormento que esta sua visão lhe traz mas fracassa. Ressuscitado contra a sua vontade, encontra-se novamente na terra dos vivos, patrulhando a fronteira terrena entre céu e inferno, esperando em vão ganhar o seu meio de salvação ao enviar para as profundezas os soldados demoníacos. Mas Constantine não é nenhum santo.

  10. Sin City: Cidade do Pecado

    # 10

    Sin City é uma cidade que seduz as pessoas. Nela vivem policiais trapaceiros, mulheres sedutoras e vigilantes desesperados, com alguns estando em busca de vingança e outros em busca de redenção. Um deles é Marv (Mickey Rourke), um lutador de rua durão que sempre levou sua vida a seu modo. Após levar para casa a bela Goldie (Jaime King), ela aparece morta em sua cama. Isto faz com que Marv decida percorrer a cidade em uma jornada pessoal, em busca de vingança. Além dele há Dwight (Clive Owen), um detetive particular que tenta a todo custo deixar seus problemas para trás. Após o assassinato de um policial, Dwight se apresenta para proteger suas amigas, as damas da noite. Há também John Hartigan (Bruce Willis), o último policial honesto da cidade, que restando apenas uma hora para se aposentar se envolve na tentativa de salvar uma jovem de 11 anos das mãos do filho de um senador.