Florence Pugh consolidou-se como uma das atrizes mais versáteis e talentosas de sua geração, entregando atuações poderosas em filmes que variam do intimista ao épico.
Com uma presença de tela magnética e uma habilidade única de mergulhar em personagens complexos, ela já acumula papéis memoráveis que demonstram seu alcance dramático e intensidade emocional. Desde dramas perturbadores como Midsommar até blockbusters ousados como Thunderbolts*, sua filmografia reflete uma escolha audaciosa de projetos.
Abaixo, destacamos os melhores filmes de Florence Pugh — obras que não só mostram seu talento excepcional, mas também comprovam por que ela é uma das estrelas mais fascinantes do cinema contemporâneo.
Adoráveis Mulheres (2019)
Filme que rendeu uma indicação ao Oscar para Pugh, Adoráveis Mulheres é uma adaptação de Greta Gerwig do clássico de Louisa May Alcott.
Florence Pugh rouba a cena como Amy March, a irmã mais nova da família, transformando o que poderia ser um papel "irritante" em uma das interpretações mais cheia de nuances e humanas do filme. Enquanto as outras irmãs representam ideais — Jo, a rebeldia; Meg, a tradição; Beth, a pureza —, Amy é a mais terrena e ambiciosa, e Pugh captura essa complexidade com um equilíbrio perfeito entre vulnerabilidade e determinação. Sua Amy não é somente a "menina mimada", mas uma jovem que cresce sob a sombra das expectativas alheias e aprende a navegar um mundo que penaliza mulheres por quererem mais.
Todo Tempo que Temos (2024)
Dirigido por John Crowley, Todo Tempo que Temos é um romance dramático que acompanha a conturbada e poética história de amor entre Almut (Florence Pugh) e Tobias (Andrew Garfield), dois indivíduos marcados por tragédias pessoais que se encontram por acaso e precisam confrontar o peso do tempo, da perda e da redenção.
Florence Pugh entrega uma atuação de tirar o fôlego, misturando força e fragilidade com uma naturalidade que só grandes atrizes alcançam. Seu personagem, Almut, é uma mulher ferida, mas não quebrada — e Pugh explora cada nuance dessa complexidade, desde a resistência inicial até a entrega emocional gradual, sem jamais cair no melodrama fácil.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite (2019)
Florence Pugh entrega em Midsommar uma das atuações mais aterradoras e visceralmente humanas do cinema recente. Como Dani, uma jovem devastada por uma tragédia familiar que se vê arrastada para um festival folclórico sueco com seu namorado emocionalmente distante (Jack Reynor), Pugh constrói um retrato angustiante de luto, solidão e — paradoxalmente — pertencimento. Seu rosto é o verdadeiro cenário do filme: cada olhar perdido, cada tremor e cada grito desesperado (como o icônico primeiro plano de seu choro convulsivo) são pontas de um iceberg de dor.
O gênio de Pugh aqui está em como ela equilibra fragilidade e força bruta. Dani começa como uma vítima, mas à medida que o culto a envolve, sua jornada vira uma liberação grotesca e quase catártica. A cena final, em que seu sorriso de êxtase e horror se fundem sob a luz do sol da meia-noite, é de uma ambiguidade perturbadora: Pugh não atua, ela possui o personagem.
Não Se Preocupe, Querida (2022)
Em Não Se Preocupe, Querida, Florence Pugh carrega nas costas um filme que, apesar de suas contradições narrativas, se torna inegavelmente fascinante graças à sua atuação eletrizante e cheia de camadas.
Como Alice, uma dona de casa aparentemente perfeita em uma comunidade utópica dos anos 1950, Pugh constrói uma jornada de desespero crescente que é hipnótica de assistir — cada sorriso forçado, cada crise de ansiedade e cada olhar de terror são entregues com uma precisão brutal. A atriz eleva cada cena com sua capacidade de transmitir paranoia e claustrofobia.
A sequência em que ela dança freneticamente, tentando escapar de sua própria mente, ou o momento em que confronta Harry Styles (Frank) com um misto de raiva e dor, são provas de que ela é uma das poucas atrizes que conseguem transformar até diálogos fracos em momentos de puro cinema.
Oppenheimer (2023)
Florence Pugh interpreta Jean Tatlock, a psiquiatra e amante complicada de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), em Oppenheimer. A atriz entrega uma atuação breve, mas intensamente carregada de significado. Com poucas cenas, Pugh consegue esculpir uma figura trágica e visceral — Jean é ao mesmo tempo, brilhante, vulnerável e atormentada, refletindo as contradições do próprio Oppenheimer.
Suas interações com Murphy são eletrizantes, misturando atração intelectual, paixão e um desespero silencioso que ecoa o tema central do filme: a destruição que nasce da genialidade. Christopher Nolan opta por retratar Jean como um fantasma emocional na vida de Oppenheimer, e Pugh traz uma crueza quase palpável ao personagem.
Duna: Parte 2 (2024)
Em Duna: Parte 2, Florence Pugh interpreta Princesa Irulan, uma personagem astuta e politicamente estratégica, cuja presença discreta, mas calculista adiciona camadas cruciais ao jogo de poder do universo de Duna.
Embora seu tempo de tela seja mais limitado comparado a protagonistas como Paul Atreides (Timothée Chalamet), Pugh rouba cenas com uma atuação sutil e carregada de autoridade, usando somente um olhar ou uma linha de diálogo para transmitir a inteligência e ambição de Irulan. Seu tom de voz sereno, mas cortante, e sua postura alegre criam uma figura que é, ao mesmo tempo, intrigante e intimidante — um contraste perfeito para a brutalidade do deserto de Arrakis.
Lady Macbeth (2016)
Em Lady Macbeth — seu primeiro papel de destaque no cinema —, Florence Pugh explode na tela como Katherine Lester, uma jovem esposa aprisionada em um casamento opressivo no século XIX, que transforma seu tédio e raiva em uma ascensão sombria ao poder.
Pugh constrói Katherine com uma frieza hipnótica e uma sensualidade perturbadora, desafiando qualquer noção simplista de "vítima" ou "vilã". Seu desempenho é um estudo de controle silencioso: cada olhar vazio, cada movimento calculado (como a cena em que ela observa um incêndio sem piscar) revelam uma mulher descobrindo seu próprio apetite por dominação.
Thunderbolts* (2025)
Thunderbolts* reúne anti-heróis do MCU em missões controversas, com Florence Pugh como Yelena Belova — o coração sarcástico do grupo.
Após brilhar em Viúva Negra e Hawkeye, ela equilibra humor ácido, vulnerabilidade e ação, humanizando um time cheio de traumas (como o Soldado Invernal e Fantasma). Sua química com o elenco e seu talento para misturar drama e ironia a tornam a peça emocional importante do filme.
Onde assistir aos melhores filmes da Florence Pugh?
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