Um Maluco no Golfe é até hoje conhecido como um dos grandes marcos da comédia esportiva. Mas se engana quem pensa que o subgênero não produziu obras tão boas (e tão engraçadas) quanto essa, que traz Adam Sandler no papel de um desvairado jogador.
Para você que é um amante de esporte, e pretende ter um bom momento assistindo a outros filmes que abordam o jogo, mas de uma maneira leve, cômica e descontraída, descubra essa seleção com as melhores comédias do gênero. Não se esqueça também de conferir onde assistir a cada produção online, nas mais diversas plataformas de streaming.
Um Maluco no Golfe 2 (2025)
Produzido pela Netflix, Um Maluco no Golfe 2 marca a volta do icônico personagem, Happy Gilmore, dessa vez com o desafio de voltar a praticar o esporte que o popularizou, após anos e mais anos sem jogá-lo. Sua intenção, pelo menos, é genuína: ganhar um torneio e conseguir um dinheiro para pagar o curso de balé da filha.
Mas será que os anos fizeram bem a Gilmore? Ou ele continua o mesmo sujeito ‘sem filtro’? Um homem que fez o golfe — um esporte sério e elegante — se tornar um jogo alegre e inusitado. Certamente, Adam Sandler deve ter se divertido horrores ao reinterpretar um dos personagens mais engraçados da sua carreira. O que promete gerar muita risada e sentimento nostálgico no público.
Ricky Bobby - A Toda Velocidade (2006)
Ricky Bobby nasceu (literalmente) dentro de um carro. Seu destino, então, não poderia ser diferente: se tornar piloto de corrida, mais especificamente da NASCAR. No entanto, essa curiosa figura (interpretada pelo desmedido Will Ferrell), só não contava que a aparição de um ex-piloto da Fórmula 1 colocasse todo o seu talento à prova. Agora, com sua fama de melhor piloto caindo por água abaixo, Ricky terá que encontrar um jeito de recuperar sua autoconfiança.
Ricky Bobby - A Toda Velocidade é uma comédia satírica sobre filmes que exploram o heroísmo e o triunfo de grandes esportistas e que, apesar dos exageros, consegue entreter, entregando sequências com um tom cômico perfeito, mas sem deixar suas afiadas críticas de lado.
Sorte no Amor (1988)
Pegando agora o beisebol como tema, jogo também muito popular nos Estados Unidos, Sorte no Amor é uma das comédias de esporte que mais marcou os anos 80. Com uma mistura perfeita de um humor afiadíssimo e um romance para lá de quente, o filme conta a história de um triângulo amoroso entre dois jogadores de beisebol — um vetereno e outro mais jovem — e uma mulher entusiasta do esporte.
É um longa que foge do estereótipo de querer mostrar o glamour por trás dos profissionais do beisebol, preferindo explorar as relações mais realistas entre um grupo de personagens que vivem do jogo. Escolha esta que acaba rendendo sequências divertidíssimas, e ao mesmo tempo, identificáveis.
Uma Equipe Muito Especial (1992)
Uma Equipe Muito Especial não é apenas uma comédia esportiva. Mas sim um filme que se utiliza do gênero para abordar temas extremamente importantes. Com sua história se passando nos Estados Unidos dos anos 40, durante a Segunda Guerra Mundial, o longa acompanha a criação de uma liga feminina de beisebol, à partir do momento em que muitos homens profissionais passam a ser convocados para a guerra.
A narrativa centra-se em duas irmãs que se tornam jogadoras e lutam contra o sexismo no esporte. É um filme que conta com sequências cômicas durante grande parte da sua duração, mas que não deixa de lado, mesmo que pontuando de forma sutil, algumas pautas fundamentais, em um ambiente tão dominado por homens.
Com a Bola Toda (2004)
Quem diria que a queimada seria responsável por um dos filmes de esporte mais engraçados do século. Sim, em Com a Bola Toda, o jogo que para muitos não passa de uma brincadeira de educação física, é o ponto central de uma história bizarra, mas bastante cômica.
Vince Vaughn interpreta o dono de uma pequena academia falida, que ao lado dos seus companheiros (pouco atletas), entra em uma competição de queimada na tentativa de conseguir o dinheiro para manter o seu negócio. Mas, para isso, ele terá que derrotar o excêntrico dono de uma academia gigantesca (Ben Stiller) — que também é conhecido pelos seus dotes no esporte.
Golpe Baixo (2005)
Adam Sandler, comédia e esporte — uma receita perfeita que mais uma vez é explorada em Golpe Baixo, remake do clássico homônimo de Robert Aldrich, que também conta com o hilário Chris Rock no elenco.
Interpretando um jogador de futebol americano que é pego dirigindo alcoolizado, e que vai preso em uma das penitenciárias mais sinistras da América, Sandler entrega mais uma vez uma performance bastante cômica, mas que também aproveita da sua habilidade dramática. O filme é uma divertida e emocionante história de redenção, de um homem perdido que reencontra seu caminho ao lado de detentos, praticando o esporte que tanto ama.
Space Jam - O Jogo do Século (1996)
A ideia de juntar Michael Jordan com os personagens de Looney Tunes — apesar de inusitada — gerou um dos filmes de basquete mais divertidos (e mais ‘família’) de sempre: Space Jam - O Jogo do Século. E, para falar a verdade, o melhor jogador da história do esporte também leva jeito como ator.
Na curiosa e bem-humorada trama, seres alienígenas tentam pegar os Looney Tunes e transformá-los em uma atração de um parque de diversões do seu planeta. Como não poderia ser diferente, Pernalonga tenta dar uma volta à ideia, propondo uma partida de basquete para decidir o seu futuro e dos seus amigos. É aí que Jordan entra em jogo, passando a ser a maior esperança de liberdade dos Looney Tunes. O resultado de tudo isso é uma obra bastante autêntica, com efeitos especiais notáveis para a época, e uma história para lá de atraente.
Clube dos Pilantras (1980)
O golfe mais uma vez é palco de um hilariante filme dos anos 80. Clube dos Pilantras pode ser considerado um dos grandes marcos da comédia no maior estilo pastelão, justamente por se concentrar em uma história sem muita profundidade, mas que explora o humor no seu limite, em cada situação exposta ao longo da sua duração.
Trazendo um elenco recheado de grandes nomes do gênero (que inclui Chevy Chase e Bill Murray), o longa acompanha, de forma episódica, vários personagens bastante peculiares (para dizer o mínimo), que participam ou trabalham em um clube exclusivo de golfe, famoso pela sua excentricidade.
O Casamento de Romeu e Julieta (2005)
Não poderia faltar um filme brasileiro nessa lista. Afinal, o Brasil é o país do futebol, mas também tem o potencial de ser um país do cinema, e consequentemente de boas e divertidas comédias, como O Casamento de Romeu e Julieta.
Com uma mistura para lá de curiosa entre o clássico de Shakespeare e o clássico mais conhecido do futebol paulista, o filme de Bruno Barreto é uma das maiores pérolas da comédia brasileira. Na trama, Romeu, torcedor do Corinthians, precisa se passar por um palmeirense para conseguir conquistar Julieta, filha de um torcedor do Verdão roxo, que parece não gostar muito da ideia de ter um genro Gavião...
Quem Fizer Ganha (2023)
Nada mais justo do que terminar com mais um longa sobre futebol, e ainda por cima dirigido pelo oscarizado Taika Waititi, que também realizou Jojo Rabbit. E olha que Quem Fizer Ganha também tem uma pequena relação com o Brasil, afinal, a seleção de Samoa Americana sonhava em se classificar para a Copa do Mundo de 2014, jogada no território brasileiro.
Inspirado em fatos reais, o filme acompanha a aventura de um treinador revoltado, que tem o desafio de comandar um time que é conhecido como a pior seleção do mundo. Ao chegar no país, ele vê que o desafio de se classificar para uma Copa, passa a ser, na verdade, o desafio de conseguir marcar, pelo menos, algum gol em um adversário — tendo em vista a falta de qualidade dos seus jogadores. Uma obra que mostra que o esporte pode ser muito mais do que apenas uma competição, mas também um jogo de inclusão e luta contra os preconceitos.
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