De herói implacável a personagens históricos carismáticos, Gerard Butler construiu uma carreira repleta de papéis memoráveis. Conhecido por sua intensidade e presença de tela, o ator escocês conquistou fãs em produções que variam de batalhas épicas a dramas emocionantes. Seja enfrentando invasões terroristas em Invasão à Casa Branca (2013) ou dando vida ao lendário Rei Leônidas em 300 (2006), e mais recentemente, passando pelo live-action de Como Treinar Seu Dragão (2025), Butler prova seu talento para equilibrar força bruta e profundidade emocional.
Esta seleção celebra seus trabalhos mais impactantes — perfeita para quem quer descobrir ou revisitar o melhor de sua filmografia.
300 (2006)
Gerard Butler entrega sua atuação mais icônica como o rei espartano Leônidas em 300, filme dirigido por Zack Snyder. Com diálogos épicos e sequências de ação estilizadas, Butler personifica a resistência heroica dos 300 espartanos contra o exército persa. Sua atuação carismática e física impressionante consolidaram o personagem na cultura pop. Apesar das críticas sobre o estilo visual excessivo, o filme tornou-se um marco do cinema de ação, com Butler roubando a cena em cada batalha. Sua entrega vocal e presença de tela elevam o material, transformando 300 em um clássico moderno do gênero. Vale lembrar que, para nós brasileiros, o filme conta com Rodrigo Santoro no elenco.
Invasão à Casa Branca (2013)
Como o agente Mike Banning, Butler protagoniza uma das franquias de ação mais consistentes da década. O primeiro filme, Invasão à Casa Branca, equilibra suspense político e sequências de ação implacáveis. Butler traz credibilidade ao papel de um agente leal, capaz de combates brutais e momentos emocionais. Sua química com Aaron Eckhart (como o presidente) adiciona camadas ao enredo. Com direção competente e ritmo acelerado, o filme aproveita ao máximo o carisma físico de Butler, consolidando Banning como um de seus personagens mais memoráveis e garantindo sequências igualmente eletrizantes. A trilogia de filmes é composta por Invasão à Casa Branca (2013), Invasão à Londres (2016) e Invasão ao Serviço Secreto (2019).
P.S. Eu Te Amo (2007)
Butler surpreende como Gerry, marido postumamente presente na vida de Holly (Hilary Swank) neste drama romântico. Sua atuação em P.S. Eu Te Amo é calorosa e vulnerável, humanizando o personagem, mesmo em flashbacks. Cenas como a dança improvisada em um bar irlandês destacam seu carisma e química com Swank. Longe de seus papéis de ação, Butler prova seu alcance dramático, entregando uma atuação comovente que equilibra humor e melancolia. O filme, apesar de sentimental, ganha profundidade graças à sua interpretação, mostrando que ele pode emocionar tanto quanto explodir coisas na tela.
Código de Conduta (2009)
Como Clyde Shelton, um homem comum transformado em justiceiro, Butler oferece uma atuação eletrizante. Sua transição de vítima para vilão intelectual é fascinante, com momentos de frieza calculista que arrepiam. As cenas de confronto com Jamie Foxx (como o promotor) são carregadas de tensão moral. O filme debate justiça e vingança, com Butler explorando nuances raras em seus papéis: inteligência estratégica e dor humana. Apesar de um terceiro ato controverso, sua atuação mantém Código de Conduta relevante, provando que ele pode sustentar thrillers psicológicos com a mesma intensidade de ações espetaculares.
Como Treinar Seu Dragão (2025)
Gerard Butler, que já deu voz ao viking Stoico na animação Como Treinar Seu Dragão, agora o interpreta no live-action, mostrando por que era a escolha perfeita para o papel. Com sua presença imponente, ele equilibra a força de um líder guerreiro e a vulnerabilidade de um pai que aprende a aceitar as escolhas do filho, Soluço. Butler mescla a intensidade de 300 com a sensibilidade de P.S. Eu Te Amo, elevando Stoico a outro patamar. Sua atuação é um dos grandes trunfos do filme, que promete emocionar fãs e conquistar novos espectadores com cenas épicas e muita emoção.
Tempestade: Planeta em Fúria (2017)
Neste desastre climático, Butler interpreta Jake Lawson, um cientista que deve salvar o mundo de satélites assassinos. Apesar do roteiro irregular, ele investe energia no papel, misturando sarcasmo e heroísmo típico de seus personagens. Cenas de ação em gravidade zero e corridas contra o tempo beneficiam-se de sua entrega física. Tempestade: Planeta em Fúria embora criticado, é divertido como "filme B" de orçamento alto, com Butler elevando o material com presença de tela. Para fãs do gênero, é uma aventura satisfatória graças ao seu compromisso com o papel, mesmo em cenários absurdos.
O Fantasma da Ópera (2004)
Butler surpreende como o Fantasma na adaptação do musical de Andrew Lloyd Webber. Sua voz baritonal e interpretação passionais destacam-se em números como "The Music of the Night". Embora críticos musicais tenham questionado sua técnica, sua presença dramática e química com Emmy Rossum (Christine) compensam. O filme oscila entre grandiosidade e melodrama, mas Butler entrega um Fantasma mais humano e menos monstruoso, enfatizando sua tragédia. Uma rara incursão em musicais que mostra sua coragem artística, mesmo em um papel fora de sua zona de conforto. Cultuado por fãs, O Fantasma da Ópera é uma curiosidade essencial em sua filmografia.
Covil de Ladrões (2018)
Neste thriller policial, Butler é o detetive corrupto Nick O'Brien, caçando ladrões de bancos (liderados por Pablo Schreiber). Sua atuação abrasiva e fisicamente convincente, com diálogos cortantes e uma ética questionável que adiciona complexidade. Covil de Ladrões evoca Heat em seu duelo cerebral entre polícia e criminosos, com Butler brilhando em cenas de interrogatório tenso. O clímax, um tiroteio prolongado, é um dos melhores do gênero na década. Um papel que prova que ele pode interpretar anti-heróis tão bem quanto heróis tradicionais, expandindo seu alcance dramático.
Destruição Final: O Último Refúgio (2020)
No auge dos filmes-catástrofe, Butler protagoniza Destruição Final: O Último Refúgio como John Garrity, um pai comum lutando pela família durante um apocalipse de cometas. Longe do heroísmo superpoderoso, sua atuação é contida e humana, focada em vulnerabilidade e amor paternal. Cenas como a separação forçada da esposa (Morena Baccarin) são devastadoras. O filme evita clichês do gênero, optando por realismo emocional, com Butler mostrando nuances raras em papéis de ação. Um lembrete de que, sob os músculos, há um ator capaz de profundidade — mesmo enquanto o mundo desaba ao redor.
Os Deuses do Egito (2016)
Os Deuses do Egito destaca-se na filmografia de Gerard Butler por oferecer um papel à sua medida: o deus Set, um vilão épico e carismático. Com sua presença magnética e entrega física, Butler rouba a cena, equilibrando brutalidade e um humor sardônico típico de seus melhores personagens. Apesar das críticas aos efeitos visuais, o filme brilha como fantasia mitológica de ação, com sequências grandiosas e um Butler claramente se divertindo no papel. Sua atuação elevou o material, tornando-o uma opção divertida para fãs do gênero e do ator – prova de que mesmo em projetos polêmicos, ele deixa sua marca.
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